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hikafigueiredo

"Blade Runner 2049", de Denis Villeneuve, 2017

Filme do dia (224/2017) - "Blade Runner 2049", de Denis Villeneuve, 2017 - Em 2049, uma nova leva de replicantes - androides construídos por bioengenharia - encontra-se completamente integrada na sociedade. Esses replicantes, diferentes dos anteriores, são dóceis e não se rebelam contra os humanos. O replicante K (Ryan Gosling) é um policial cuja função é caçar replicantes antigos, hostis aos humanos. Mas uma descoberta mudará o destino de K.





Sequência controversa do icônico "Blade Runner" original, admito que estava bastante temerosa em relação à obra. Fui assistir esperando uma bomba e... surpresa, eu gostei do filme. Okay, os amigos que foram comigo não gostaram, acharam o roteiro pobre e o ritmo excessivamente lento, mas o clima do filme me agradou bastante. Talvez concorde com eles quanto ao fato do filme ser um pouco pretensioso - isso é mesmo. Não há o que se falar da direção de Villeneuve, como sempre, responsável por uma direção segura e consistente, no entanto, aquém dos maravilhosos "A Chegada" e "Incêndios". Visualmente a obra é excepcional - que fotografia incrível e que direção de arte fenomenal!!! Da mesma maneira, os efeitos especiais não decepcionaram. A trilha sonora nos remete às músicas do primeiro filme - o que desagradou bastante a minha amiga, mas não a mim. O ritmo é bem pausado e pode incomodar quem está acostumado aos filmes frenéticos mais atuais. Admito que o roteiro poderia ter sido mais trabalhado, tive a impressão de terem espremido a história original para encontrar assunto para a sequência, mas não achei um desastre não. Quanto às interpretações, apesar de amar o Ryan Gosling, não achei das melhores atuações dele. No elenco, Harrison Ford (óbvio!!) como Deckard (Harrison Ford sendo Harrison Ford), Jared Leto (hmmmm.... não me convenceu), Robin Wright (ela não precisa fazer nada, cara, ela é divina, sou fanzaça dela), Ana de Armas (bonitinha, mas e daí?) e Sylvia Hoeks (não conhecia a atriz, gostei bastante dela, tem força). Uma Sean Young digital apareceu para apaixonar o espectador (como ela era linda, Jesus!!!!). Na conta final, apesar de não achar uma obra fora de série, eu gostei sim do filme, talvez por me remeter ao original que eu gosto muito. Acho que merece ser visto, ao menos para dar opinião (que certamente será polarizada - gostei muito ou detestei muito). Eu curti.

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