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hikafigueiredo

"Família Rodante", de Pablo Trapero, 2004

Filme do dia (176/2018) - "Família Rodante", de Pablo Trapero, 2004 - Quando a matriarca de uma família é convidada para ser madrinha de casamento de uma sobrinha-neta, seus familiares são "convocados", por ela, a viajar cerca de mil quilômetros para o evento. A bordo de um trailer, quatro gerações da família dividirão alegrias e tristezas por três dias.





Neste road-movie argentino temos um mergulho nas profundezas das relações familiares, uma verdadeira viagem de auto-descoberta dentro de um grupo. Ao longo do caminho, virão, à tona, desejos abafados, mágoas esquecidas, e companheirismo e apoio inesperados. Considerando as diferentes gerações, surgirão necessidades e expectativas diversas que modificarão não apenas as relações entre os membros da família, mas os próprios indivíduos. O filme é leve e flui fácil, mesclando, com equilíbrio, cenas cômicas e dramáticas, além de apresentar um pouco da cultura argentina. Apesar de muitas cenas se passarem dentro do trailer, o que poderia causar um ambiente claustrofóbico, não senti essa sensação angustiante, mas, sim, uma sensação de liberdade causada pela movimentação (quase) contínua. Tecnicamente, a obra é corretinha, sem grandes destaques ou, ainda, estética excepcional. Das interpretações, a que me tocou mais foi a de Graciana Chironi como Emília, a matriarca da família (não que sua atuação seja estupenda, mas a personagem é tão carismática do alto de seus 84 anos, que é impossível não simpatizar com ela!). Olha... o filme não é uma obra marcante, daquelas que entram para o rol de prediletos, mas é simpático, gostosinho, um entretenimento bem leve e divertido. Eu curti e recomendo.

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