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hikafigueiredo

"Goke, O Vampiro do Espaço", de Hajime Sato, 1968

Filme do dia (115/2022) - "Goke, O Vampiro do Espaço", de Hajime Sato, 1968 - Um avião sofre uma estranha pane e cai em uma ilha japonesa. Os passageiros sobreviventes saem para vasculhar o local e acabam encontrando uma nave espacial, cujo conteúdo poderá ser a extinção da raça humana.





Filme "B" no talo, daqueles capazes de arrancar gargalhadas pelo conjunto da obra, "Goke, O Vampiro do Espaço" traz todos os clichês do gênero em doses cavalares. Para quem gosta de filme "trash", é um prato cheio. Não bastasse a história padrazão "alienígenas-perigosos-que-querem-extinguir-os-humanos", a narrativa traz tantos elementos fora de contexto que a gente fica se perguntando "mas, por quê?". Vai do político corrupto e desumano ao herói abnegado, do cientista correto à viúva chorosa, do funcionário puxa-saco aos terroristas com e sem propósitos. Sério, é uma salada que não tem por onde. E tudo sem profundidade, os personagens são rasos como formas de pizza, nenhum se salva. Daí para frente é tudo um agregado de groselhas. Some-se a isso "defeitos" especiais mambembes, diálogos sem sentido, interpretações toscas, gritos femininos histéricos nos melhores moldes "screaming queens", cenas sem continuidade, música manipuladora, cara, show de horror para quem quiser filme com conteúdo e sério, fonte inesgotável de divertimento para quem gosta de filme propositalmente ruim. Eu não vou mentir: ri desbragadamente em alguns trechos porque é tão na cara que a ideia era ser toscão mesmo que nem dá para dizer que foi pego de surpresa. Gosta de trasheira? Você vai amar esse amontoado de abobrinhas. Descobri que filme "B" japonês é o ápice dos filmes ruins. Ruim para dedéu, divertidíssimo para quem gosta do gênero.

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