“Sorria 2”, de Parker Finn, 2024
- hikafigueiredo
- 17 de mar.
- 2 min de leitura
Filme do dia (14/2025) – “Sorria 2”, de Parker Finn, 2024 – A pop star Skye Rilley (Naomi Scott) volta à cena musical após um ano afastada por conta de um sério acidente causado pelo abuso de drogas e álcool. Depois de presenciar o bizarro suicídio de seu traficante, Skye passa a ter assustadoras visões e luta para recuperar o controle de sua vida.

Eu assisti ao filme “Sorria” (2022) na época de seu lançamento nos cinemas e não me animei muito com ele, pois o achei muito cheio de clichês e pouco surpreendente. Acabei resolvendo assistir ao segundo filme porque vi várias pessoas dizendo que era melhor que o primeiro – e, concordo, é realmente mais instigante. No entanto, toda a ideia contida no primeiro filme se repete neste, e a clara intenção de transformá-los em uma franquia - daquelas “sem fim” -, acaba por torná-lo totalmente previsível – ou, pelo menos, seu desfecho. O filme traz algumas cenas muito boas pela tensão que causam – como na cena de “Alfredo” na casa de Skye -, o que fez com que eu me envolvesse profundamente com a história e me encolhesse no sofá em diversos momentos da narrativa. Como na obra antecessora, a qualidade técnica é muito boa, os efeitos especiais são ótimos e usados sem excessos – temos bons momentos de body horror puxando para o gore, mas sem grandes exageros, o que me agradou bastante. A forma como o diretor mistura a realidade com as visões de Skye é bem trabalhada e acaba causando, no espectador, uma sensação de pesadelo – nunca sabemos, ao certo, o que é real e o que é “imaginação” da protagonista, motivo pelo qual a tensão é constante. O desfecho, como já comentado, era esperado e deixa aquele rabicho para o próximo – que dificilmente irei assistir. Vale a pena destacar o bom trabalho de Naomi Scott – não me lembro de tê-la visto em outros filmes e a achei bem convincente como a pop star que luta para juntar seus pedaços após seu tempo de afastamento e não entende se o que está vivendo é stress, rebote pelo uso de drogas, insanidade, ou sabe-se lá mais o quê. Achei a obra bem mais bem construída que sua precursora, mas o final me desanimou um bocado. Recomendo só para fãs do gênero mesmo. Em streaming no Prime Video e para alugar no Apple TV.
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