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hikafigueiredo

"Suprema", de Mimi Leder, 2018

Atualizado: 23 de ago. de 2019

Filme do dia (61/2019) - "Suprema", de Mimi Leder, 2018 - EUA, década de 50. A jovem Ruth Bader Ginsburg (Felicity Jones) é aceita em Harvard, se tornando uma das primeiras mulheres a ser aceita na faculdade de Direito daquela instituição. Anos depois, Ruth torna-se uma grande defensora dos direitos civis ligados à questão de gênero.





Com uma temática interessante - a questão de gênero é um assunto que sempre me "pega" -, resolvi assistir a essa obra que pouco foi divulgada noBrasil. Errei feio, errei rude. Apesar do tema ser ultra motivador, o filme conseguiu ser um dos mais monótonos e convencionais que eu assisti nos últimos anos. Veja bem, não posso dizer que o filme seja ruim - não é, ele é bem feito, os atores estão bem e tals, mas não há, na obra, nem uma faísca de ousadia, de originalidade, de arrojo, é tudo mega "quadrado", fastioso, sem tempero de qualquer espécie. Diria que se a obra fosse um monitor cardíaco, ele estaria dando "linha". Em suma: o filme é chatésimo, fui tomada por um sono quase incontrolável assistindo a ele. Nem mesmo os embates enfrentados pela personagem para comprovar a inconstitucionalidade de leis sexistas foi suficiente para fazer da obra algo minimamente palatável. É um filme sem alma. Se alguma coisa se salva na obra é o bom trabalho de Felicity Jones que faz um esforço hercúleo para que o filme não naufrague no mais absoluto nada - esforço esse meio sem sucesso... Outro ponto positivo é a presença do lindinho Armie Hammer (nem o acho aquele portento de talento dramático, mas ele não faz feio e é lindo de doer os olhos!!! rs). Talvez alguém muito fanático por Direito até consiga ver mais virtudes na narrativa, mas, de boa, para mim, o filme é totalmente dispensável. Pobre Ruth Bader Ginsburg, merecia algo à altura de sua garra (sim, é uma história real). Selo Zolpidem de cinema!



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